Zodíaco é uma palavra derivada do
grego antigo e significa círculo de animais. Trata-se de um sistema utilizado
pela astrologia para facilitar o estudo das energias dos astros celestes e sua
maneira de influenciar as nossas tendências de personalidade. No sétimo post da
nossa série que aborda a mitologia por trás de cada signo zodiacal, vamos falar
sobre Libra e sua origem.
Têmis era um titânide filha de Gaia e Urano e personificava a justiça e a ordem tanto divina quanto mortal. Era guardiã dos juramentos e da lei, sendo costumeiro invocá-la como guia nos jugamentos da Grécia Antiga. Possuía olhos cegos para assegurar a imparcialidade de seu julgamento e carregava sempre consigo uma libra para simbolizar o equilíbrio e uma grande espada ora flamejante ora muito brilhante para representar sua própria força de ação.
Juntamente com Nêmesis, foi criada pelas Moiras (Parcas) e com elas aprendeu sobre a natureza e a ordem cósmica de todas as coisas que existiam e sobre a importância de zelar pelo equilíbrio. As Moiras são as deusas gregas do destino e suas decisões não podem ser transgredidas pelos deuses ou pelos mortais. O seu rigor e natureza reflexiva refletiram muito nas duas deusas, pois ambas se ocuparam de operar sobre propriedades ordenadoras.
Foi a esposa mais sábia com quem Zeus compartilhou seu trono e, depois de Hera, foi a que passou mais tempo casada com o deus. Sucessora de Métis, sentava ao lado de seu marido em todos os conselhos e a tinha honra de opinar em todas as suas decisões. Sempre foi a sua conselheira mais amada, de modo que o rei dos deuses continuou a procurar seus conselhos mesmo depois do divórcio. Juntos foram os pais das horas, de Eunômia, Dice, Astréia e Irene. Algumas versões errôneas atribuiem também ao casal a paternidade das Moiras, mas isso não passa de um tremendo engano.
Embora tivesse forma física, Têmis não representava a matéria em si. Atuava uma força sem corpo responsável pelo equilíbrio e pela retribuição, assumindo forma corpórea somente em situações extremamente necessárias. Diferente de Nêmesis que representava uma retribuição mais instantânea, Têmis sempre retribuía no momento certo para que a balança não ficasse desequilibrada.
Costumava falar aos homens através de oráculos. O mais famoso oráculo da história estava localizado na cidade grega de Delfos e pertencera originalmente a Gaia, que o passou para sua filha Têmis. Posteriormente pertenceu durante alguns séculos a Febe antes de ser do seu dono mais famoso, o deus Apolo. Algumas pesquisas recentes afirmam que Têmis era também o próprio princípio oracular, de modo que Delfos só tivera três regentes: Gaia-Têmis, Febe-Têmis e Febo-Apolo-Têmis. Por causa disso, Têmis representaria não só a máxima das questões oraculares como também a própria voz da terra que transmite mensagens para o homem.
Foi ela quem profetizou que Prometeu seria liberto de sua maldição e foram suas profecias que soaram através da terra para ajudar Deucalião e Pirra a reconstruírem a humanidade, indicando que eles deveriam jogar pedras por cima das costas.
Os oráculos habitados por ela não prediziam somente o futuro, como também ditavam mandamentos naturais e sociais que os homens da época seguiam rigorosamente. Teria sido ela a responsável por tornar a sociedade grega finalmente organizada e a evolução de seu povo era especialmente atribuída a ela.
Quando sua filha Astreia deixou a terra e foi transformada na constelação de Virgem pelo pai, Têmis gravou nas estrelas do céu a imagem de sua balança. A constelação que foi chamada de Libra serviria como lembrete a humanidade de que, além de boa (recado esse transmitido por Virgem), a humanidade poderia ser justa e que de que a justiça tarda mais não falha. Às vezes tarda tanto que a retribuição prometida por ela só se sucede em outra vida, mas definitivamente acontece e sempre no momento preciso.
Juntamente com Nêmesis, foi criada pelas Moiras (Parcas) e com elas aprendeu sobre a natureza e a ordem cósmica de todas as coisas que existiam e sobre a importância de zelar pelo equilíbrio. As Moiras são as deusas gregas do destino e suas decisões não podem ser transgredidas pelos deuses ou pelos mortais. O seu rigor e natureza reflexiva refletiram muito nas duas deusas, pois ambas se ocuparam de operar sobre propriedades ordenadoras.
Foi a esposa mais sábia com quem Zeus compartilhou seu trono e, depois de Hera, foi a que passou mais tempo casada com o deus. Sucessora de Métis, sentava ao lado de seu marido em todos os conselhos e a tinha honra de opinar em todas as suas decisões. Sempre foi a sua conselheira mais amada, de modo que o rei dos deuses continuou a procurar seus conselhos mesmo depois do divórcio. Juntos foram os pais das horas, de Eunômia, Dice, Astréia e Irene. Algumas versões errôneas atribuiem também ao casal a paternidade das Moiras, mas isso não passa de um tremendo engano.
Embora tivesse forma física, Têmis não representava a matéria em si. Atuava uma força sem corpo responsável pelo equilíbrio e pela retribuição, assumindo forma corpórea somente em situações extremamente necessárias. Diferente de Nêmesis que representava uma retribuição mais instantânea, Têmis sempre retribuía no momento certo para que a balança não ficasse desequilibrada.
Costumava falar aos homens através de oráculos. O mais famoso oráculo da história estava localizado na cidade grega de Delfos e pertencera originalmente a Gaia, que o passou para sua filha Têmis. Posteriormente pertenceu durante alguns séculos a Febe antes de ser do seu dono mais famoso, o deus Apolo. Algumas pesquisas recentes afirmam que Têmis era também o próprio princípio oracular, de modo que Delfos só tivera três regentes: Gaia-Têmis, Febe-Têmis e Febo-Apolo-Têmis. Por causa disso, Têmis representaria não só a máxima das questões oraculares como também a própria voz da terra que transmite mensagens para o homem.
Foi ela quem profetizou que Prometeu seria liberto de sua maldição e foram suas profecias que soaram através da terra para ajudar Deucalião e Pirra a reconstruírem a humanidade, indicando que eles deveriam jogar pedras por cima das costas.
Os oráculos habitados por ela não prediziam somente o futuro, como também ditavam mandamentos naturais e sociais que os homens da época seguiam rigorosamente. Teria sido ela a responsável por tornar a sociedade grega finalmente organizada e a evolução de seu povo era especialmente atribuída a ela.
Quando sua filha Astreia deixou a terra e foi transformada na constelação de Virgem pelo pai, Têmis gravou nas estrelas do céu a imagem de sua balança. A constelação que foi chamada de Libra serviria como lembrete a humanidade de que, além de boa (recado esse transmitido por Virgem), a humanidade poderia ser justa e que de que a justiça tarda mais não falha. Às vezes tarda tanto que a retribuição prometida por ela só se sucede em outra vida, mas definitivamente acontece e sempre no momento preciso.
Apesar de seu mito ser baseado na grandiosa Têmis, a deusa responsável por reger Libra é Afrodite. Aqui encontrados outro aspecto da deusa do amor, menos voltado para a materialidade e a luxúria e mais concentrada na compreensão, intelectualização e romantização do amor e da beleza. Há inteligência e bom gosto, mas raramente vê-se a necessidade pelo luxo e pela lúxuria.
Estranho ouvir dizer que Libra é o menos apegado ao amor carnal quando vemos tantas brincadeiras nas redes sociais relacionadas aos diversos pretendentes dos nativos de libra. Esse signo pode sim ter vários casos amorosos, mas não por desejar uma simples transa. Librianos buscam sempre por um parceiro que os corresponda e ter alguém para dividir sua vida é sempre uma vontade intrínseca ao signo.
A busca pela beleza é um aspecto têmico, já que um nativo de libra só a encontra através do equilíbrio. Equilíbrio esse que eles presam muito, seja no convívio em ambientes harmoniosos ou seja em relacionamentos harmoniosos. Essa busca pelo equilíbrio leva a famosa indecisão libriana, pois eles sempre desejam tomar a decisão mais sábia e costumam pensar bastante em cada uma das escolhas ao seu poder por medo de cometerem algum erro.
O amor ao mundo é visto aqui em seus aspecto mais puro, por isso o libriano é sociável, diplomático, cortês e comunicativo. São otimistas, idealistas, românticos e companheiros leais, mas também podem ser muito condescenderes e mudar rapidamente de opinião. Buscam sempre agradar e deixar todo mundo feliz, fato que os leva a esquecer de si próprios na maioria das vezes.
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