Zodíaco é uma palavra advinda do
grego antigo que significa círculo de animais. Trata-se de um sistema utilizado
pela astrologia para facilitar a compreensão das energias dos astros celestes e
a forma como elas influenciam as nossas tendências de personalidade. No décimo segundo e último post da nossa série que trata sobre o aspecto mitológico por trás de cada signo
zodiacal, falaremos sobre Peixes e sua origem. Acompanhe abaixo.
Gaia, a Terra, para vingar a derrota de seus filhos na Titanomaquia (guerra que se sucedeu entre os deuses e Titãs), uniu-se a Tártaro, o Mundo Inferior, e dele concebeu um poderoso e terrível monstro chamado Tifão. Tão grande era a besta que sua cabeça tocava os astros celestes e de braços abertos podia tocar o Ocidente e o Oriente com suas mãos. Possuía 50 cabeças de dragão em cada ombro, cobras venenosas que nasciam diretamente de sua cintura e o hálito de fogo. Suas asas de morcego (ou corvo, dependendo da versão) podiam tapar o sol e seria impossível que os próprios deuses não tremessem diante daquela visão.
Inspirado pelo ódio materno e tomado por sua própria fúria, Tifão galgou o Monte Olimpo para derrubar os deuses que haviam matado seus irmãos. Apavorados, os Olimpianos se transformaram em diversos animais e fugiram para o Egito, onde passaram a ser adorados em suas formas antropozoomórficas. Nem todos os deuses, porém, se metamorfosearam. Eros e sua mãe, Afrodite, decidiram tentar a sorte em uma corrida a pé. Tomaram o cuidado de serem discretos para não serem flagrados pelo monstro, mas de nada adiantou. Foram vistos enquanto percorriam as margens do rio Eufrates (rio esse que corta da Turquia, que é vizinha da Grécia, ao Iraque). Os dois não tiveram senão outra alternativa além de pular na corrente do rio e nadar. Zeus, preocupado, teria transformado os dois em peixes de coloração chamativa ligados por um fio dourado para que não se perdessem um do outro mesmo que nadassem em sentidos contrários. Tifão, por ser um deus da seca, não podia entrar na água e por isso os dois puderam escapar.
Depois de encontrarem um lugar seguro, foi permitido a eles que retomassem sua forma original e Zeus colocou no céu a constelação de Peixes para que seus filhos lembrassem que o pai deles nunca faltaria em seu socorro.
Outra versão ainda diz que Eros e Afrodite foram acudidos por Poseidon, o deus dos mares, que enviou dois delfins para resgatar a mãe e seu filho e os levarem para seu reino submarino em segurança. Gratos, os dois deuses transformaram os peixes em uma constelação para que fossem sempre lembrados. Há ainda uma terceira versão mais nebulosa que diz que Afrodite manteve uma relação incestuosa com Eros durante muito tempo. Todas as noites os dois se encaminhavam para margens opostas de um dos rios que cruzava o Olimpo e se transformavam em peixes. Nadando em sentidos opostos, se encontravam no meio do rio e de lá retomavam suas formas para seguir para um local descampado para onde podiam viver seu amor de forma carnal.
Posteriormente a relação dos dois foi descoberta pelo soberano do Olimpo e temendo o que poderia advir daquele relacionamento, os dois foram proibidos de manter aquele tipo de relação. Eros e Afrodite retomaram seus papeis de mãe e filho, mas para se lembrarem daquela tórrida paixão içaram aos céus a constelação que representava os dois peixes que eles foram outrora.
Poseidon (ou Netuno), o deus que rege Peixes, é o senhor das profundezas aquáticas. Como a água representa a emotividade, ele é também o senhor das profundezas do mundo emocional e da psique coletiva, o que leva o pisciano a ter o altruísmo inerente a sua própria essência mesmo que não perceba a natureza de seus atos.
O pisciano é imaginativo e sensível, amável e cheio de compaixão. Pensa sempre nos demais e tem ampla dificuldade de refletir sobre questões complicadas. Vive sempre com a cabecinha no mundo da lua e é desse aspecto que vem sua fama de lerdo. De lerdo não tem nada, porém, pois é possuidor de uma grande capacidade de aprendizado mesmo que a absorção de conhecimento se dê por meios pouco convencionais.
Tem dificuldades para assumir a realidade e pode acabar idealizando muito as coisas, o que sempre o leva a uma série de decepções. Muitas vezes é cheio de segredos, e sua vontade pode se mostra débil, pois muitas vezes o pisciano se deixa levar pelos demais.
Ama perder-se nos próprios pensamentos e detesta ser despertado de forma brusca. Odeia críticas e pessoas pedantes ou exibidas demais, as coisas supérfluas os irritam. O pisciano pode ser aquele amigo que quieto e com um jeitinho meio drogado de quem está fora da realidade ou aquela pessoa do grupo que sempre ri de tudo, mas de qualquer forma ele será um bom companheiro, pois se sacrifica por quem ama e é fiel sem pensar duas vezes.
É querido por muitos, mas deve tomar cuidado. O nativo de Peixes costuma ser mais emocional que racional, mais instintivo do que intelectual e isso pode conduzi-lo a situações deveras complicadas. Detestam se sentir confinados e não gostam de convenções sociais ou poderes abusivos, mas não demonstram força ou iniciativa necessária para lutar contra eles. Sua criatividade pode ser muito bem aproveitada no mundo artístico e seu dom de retirar-se do mundo convencional e mergulhar na própria mente pode levá-los a dar vida a belas obras.
←Leia sobre Aquário
Gaia, a Terra, para vingar a derrota de seus filhos na Titanomaquia (guerra que se sucedeu entre os deuses e Titãs), uniu-se a Tártaro, o Mundo Inferior, e dele concebeu um poderoso e terrível monstro chamado Tifão. Tão grande era a besta que sua cabeça tocava os astros celestes e de braços abertos podia tocar o Ocidente e o Oriente com suas mãos. Possuía 50 cabeças de dragão em cada ombro, cobras venenosas que nasciam diretamente de sua cintura e o hálito de fogo. Suas asas de morcego (ou corvo, dependendo da versão) podiam tapar o sol e seria impossível que os próprios deuses não tremessem diante daquela visão.
Inspirado pelo ódio materno e tomado por sua própria fúria, Tifão galgou o Monte Olimpo para derrubar os deuses que haviam matado seus irmãos. Apavorados, os Olimpianos se transformaram em diversos animais e fugiram para o Egito, onde passaram a ser adorados em suas formas antropozoomórficas. Nem todos os deuses, porém, se metamorfosearam. Eros e sua mãe, Afrodite, decidiram tentar a sorte em uma corrida a pé. Tomaram o cuidado de serem discretos para não serem flagrados pelo monstro, mas de nada adiantou. Foram vistos enquanto percorriam as margens do rio Eufrates (rio esse que corta da Turquia, que é vizinha da Grécia, ao Iraque). Os dois não tiveram senão outra alternativa além de pular na corrente do rio e nadar. Zeus, preocupado, teria transformado os dois em peixes de coloração chamativa ligados por um fio dourado para que não se perdessem um do outro mesmo que nadassem em sentidos contrários. Tifão, por ser um deus da seca, não podia entrar na água e por isso os dois puderam escapar.
Depois de encontrarem um lugar seguro, foi permitido a eles que retomassem sua forma original e Zeus colocou no céu a constelação de Peixes para que seus filhos lembrassem que o pai deles nunca faltaria em seu socorro.
Tifão |
Outra versão ainda diz que Eros e Afrodite foram acudidos por Poseidon, o deus dos mares, que enviou dois delfins para resgatar a mãe e seu filho e os levarem para seu reino submarino em segurança. Gratos, os dois deuses transformaram os peixes em uma constelação para que fossem sempre lembrados. Há ainda uma terceira versão mais nebulosa que diz que Afrodite manteve uma relação incestuosa com Eros durante muito tempo. Todas as noites os dois se encaminhavam para margens opostas de um dos rios que cruzava o Olimpo e se transformavam em peixes. Nadando em sentidos opostos, se encontravam no meio do rio e de lá retomavam suas formas para seguir para um local descampado para onde podiam viver seu amor de forma carnal.
Posteriormente a relação dos dois foi descoberta pelo soberano do Olimpo e temendo o que poderia advir daquele relacionamento, os dois foram proibidos de manter aquele tipo de relação. Eros e Afrodite retomaram seus papeis de mãe e filho, mas para se lembrarem daquela tórrida paixão içaram aos céus a constelação que representava os dois peixes que eles foram outrora.
Sobre todos os piscianos |
Poseidon (ou Netuno), o deus que rege Peixes, é o senhor das profundezas aquáticas. Como a água representa a emotividade, ele é também o senhor das profundezas do mundo emocional e da psique coletiva, o que leva o pisciano a ter o altruísmo inerente a sua própria essência mesmo que não perceba a natureza de seus atos.
O pisciano é imaginativo e sensível, amável e cheio de compaixão. Pensa sempre nos demais e tem ampla dificuldade de refletir sobre questões complicadas. Vive sempre com a cabecinha no mundo da lua e é desse aspecto que vem sua fama de lerdo. De lerdo não tem nada, porém, pois é possuidor de uma grande capacidade de aprendizado mesmo que a absorção de conhecimento se dê por meios pouco convencionais.
Tem dificuldades para assumir a realidade e pode acabar idealizando muito as coisas, o que sempre o leva a uma série de decepções. Muitas vezes é cheio de segredos, e sua vontade pode se mostra débil, pois muitas vezes o pisciano se deixa levar pelos demais.
Ama perder-se nos próprios pensamentos e detesta ser despertado de forma brusca. Odeia críticas e pessoas pedantes ou exibidas demais, as coisas supérfluas os irritam. O pisciano pode ser aquele amigo que quieto e com um jeitinho meio drogado de quem está fora da realidade ou aquela pessoa do grupo que sempre ri de tudo, mas de qualquer forma ele será um bom companheiro, pois se sacrifica por quem ama e é fiel sem pensar duas vezes.
É querido por muitos, mas deve tomar cuidado. O nativo de Peixes costuma ser mais emocional que racional, mais instintivo do que intelectual e isso pode conduzi-lo a situações deveras complicadas. Detestam se sentir confinados e não gostam de convenções sociais ou poderes abusivos, mas não demonstram força ou iniciativa necessária para lutar contra eles. Sua criatividade pode ser muito bem aproveitada no mundo artístico e seu dom de retirar-se do mundo convencional e mergulhar na própria mente pode levá-los a dar vida a belas obras.
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