Uma egrégora pode ser
definida como a soma de energias mentais de um grupo específico de pessoas condensadas
com força vibratória. Esse termo de caráter unissex é geralmente utilizado para
falar de formas-pensamento geradas por um ajuntamento humano, um ente criado
pela ação comum de um grupo ou uma congregação de espíritos dirigentes de uma
atividade espiritual. Portanto, de forma geral, podemos tratar uma egrégora
como um fenômeno produzido pela interação de pessoas com objetivos em comum,
uma “forma grupo” produzida em uma dimensão sutil que cuida dos interesses de
seus criadores.
As egrégoras podem ser divididas
em dois grupos: intencionais e casuais. Uma egrégora intencional é um produto
criado para servir propositalmente a um fim específico. Como um cãozinho
treinado, ela servirá de maneira eficaz, obediente e proativa aos propósitos de
quem a criou e será usada de forma consciente por seus “progenitores”.
Já uma egrégora casual nasce
de maneira involuntária sempre que as energias mentais das pessoas se reúnem em
prol de algo e pode ser facilmente dissipada se nenhum esforço ou evento
assegurar sua existência. É como uma historinha de ninar que o pai conta a seu
filho para fazê-lo adormecer e a criança, impressionada, divide com seus
coleguinhas de escola que acreditam nela e contam aos seus outros amiguinhos. A
história, agora revigorada pela crença infantil, assumirá, portanto, uma forma
egrégaria e começará a se tornar incrivelmente poderosa à medida que continuar
sendo alimentada pela fé.
A vantagem das egrégoras reside
principalmente no fato delas possuírem uma ação mais inalterável e incessante que
os esforços solitários de seus membros teriam: elas trabalham ininterruptamente
24 horas por dia e 7 dias por semana apenas para cumprir com seu objetivo. Uma egrégora
interage de forma integral com seus membros, influenciando e sendo
influenciada, geralmente de forma positiva, e utilizando as faculdades de um
cada deles para desenvolver uma comunicação (isso pode ocorrer de forma
onírica, por exemplo) com os mesmos.
Quando esse processo é
continuado por muito tempo, a egrégora ganha vida própria e ficará tão forte a
ponto de continuar existindo por um tempo mesmo depois da morte de todos os
seus membros, podendo até ser reativada posteriormente. Esse é o caso de vários
deuses.
Como já deve ter sido
mencionado, uma egrégora, como todo ser vivo, precisa ser alimentada para
continuar existindo. Ela se nutre basicamente dos elementos que lhe deram vida,
como é o caso de certos sentimentos e pensamentos, mas também pode extrair
energia de outros meios, como velas. Geralmente, o encontro regular dos membros
da egrégora e os trabalhos realizados em seus termos são suficientes para
alimentá-la.
Quando o grupo é dispersado
e a alimentação da egrégora é suprimida de forma brusca e sem que a mesma tenha
sido devidamente encerrada, ela fará o que puder para continuar existindo e
tentará influenciar os que participaram dela. Caso não haja êxito, a egrégora estará
fadada a enfrentar seu duro destino e desaparecer ou então se tornará um agente
vampírico, passando a atuar como uma sanguessuga energética.
É muito comum nos dias
atuais ver grupos surgindo e esmorecendo na velocidade da luz, sem o tempo ou
sabedoria necessários para ter seus trabalhos devidamente encerrados. Nesses
casos, a egrégora criada começa a obsediar seus membros e é por isso que maioria
deles presencia situações difíceis em suas vidas.
Existem também casos específicos
em que egrégoras são criadas com o propósito de vampirizar quem a ela se
associar e absorver suas energias para propósitos nefastos. Muitos iniciantes
em ocultismo acabam caindo nessa armadilha e se filiando a egrégoras suspeitas
que só servem para prejudica-los. É por isso que eu recomendo veemente uma
observação mais aprimorada dos líderes e exercícios de uma egrégora. Exercícios
que se propõe a romper travas energéticas para propiciar maior poder costumam
ser pura enganação. Um mané com mania e promessas de grandeza geralmente se
apossa desse veículo para conseguir mais poder e não é alguém digno de ser
seguido. O verdadeiro líder nunca faz propaganda de si mesmo, ele recebe o
reconhecimento por seus atos.
Dito isso, encerro esse
texto por aqui e conservo a esperança de que ela tenha sido útil.
Sejam bonzinhos, crianças.
Tia Crowl ama todo mundo.
Tia Crowl ama todo mundo.
Muito bom o texto!
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